UNIPAZ PARANÁ CURSO DE GESTÃO HOLÍSTICA – ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR

UNIPAZ PARANÁ CURSO DE GESTÃO HOLÍSTICA – ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR






“Existir implica num processo contínuo de construção, desconstrução e reconstrução, sempre criando algo novo e singular

UNIPAZ PARANÁ


Curso de Gestão Holística – Abordagem Transdisciplinar.


Seminário 1 – “O DESENCANTAMENTO DAS IMAGENS DO MUNDO

Prof. Iria Zanoni Gomes


Aluno: Francis Mourão


“Existir implica num processo contínuo de construção, desconstrução e reconstrução, sempre criando algo novo e singular.”



O homem, como único elemento da natureza detentor de livre-arbítrio, tem buscado, ao longo de seu processo de existência, diferentes caminhos para compreender a si próprio, os seus parceiros e o universo onde se encontra inserido.

Como caminhos encontramos momentos em que o foco da atenção esteve voltado para a simples questão da sobrevivência pessoal e a convivência com o sobrenatural nos fenômenos mais elementares da natureza, como o trovão e o raio, por exemplo. Em outros momentos, após aprender a conviver em sociedades, o homem busca ampliar seus espaços territoriais, desbravando novas terras, dominando e subjugando outras sociedades, porque o entendimento nesta época é de que o domínio do Universo deve dar-se pela força.

Quando o homem percebe-se pequeno diante da grandeza ao seu redor e passa a aceitar um criador de tudo o que existe, ele elege Deus como o centro de toda a sua atenção, passando a explicar os fenômenos e justificar seus atos como resultantes da submissão à vontade de Deus.

Por ser Deus um ser abstrato e o homem conviver com a materialidade dos fenômenos da sua existência, um novo caminho é estabelecido, separando o binômio Homem-Natureza e cada uma das partes passa a ser objeto de investigação experimental. O homem cria o laboratório e aprisiona a Natureza como determinante do seu conhecimento, ao mesmo tempo em que busca encontrar meios de manipulá-la de acordo com os seus interesses. Ao compreender que existem leis que orientam os fenômenos naturais e ao conseguir reproduzi-las nos laboratórios, o homem transforma o Universo num simples sistema mecânico, onde o seu funcionamento pode ser comparado ao funcionamento das engrenagens de uma maquina.

Compreendendo o Homem como mais uma peça da complexa máquina que é o Universo, ele, também, passou a ser objeto de investigações laboratoriais e uma nova separação foi estabelecida. Agora, o corpo físico, material, mensurável, concreto, foi separado do psiquismo, da mente, do espírito, do imaterial, do não-mensurável, do abstrato.

A separação traz como conseqüência a fragmentação e diferencia o sujeito-observador do objeto-observado, criando a ilusão de que o sujeito pode olhar o objeto com neutralidade.

A fragmentação do todo em partes levou o homem a estudar mais detalhadamente as partículas menores como o átomo e ele deparou-se com um realidade muito diferente da concepção necanicista do mundo. Percebe que a inter-relação das partículas, cria o conceito de rede relacional e passa a entender a realidade como uma totalidade ininterrupta e sistêmica. Nesta concepção ocorre uma reaproximação da mente com a matéria, do corpo com o espírito.





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